Antes de responder vamos fazer uma reflexão.
Na cidade onde você mora, quantas empresas ativas já passaram por duas ou mais gerações? Onde o avô começou, passou pelo pai e hoje o neto administra.
Certamente a resposta será que são muito poucas, se existir alguma.
Isso normalmente ocorre porque o empresário está preocupado e, na grande maioria das vezes, atuando na operação do seu negócio, sem tempo para pensar na gestão ou mesmo que gerindo, sem o cuidado de pensar no futuro.
Então o empresário que trabalha durante boa parte de sua vida, em um país com inúmeros problemas, inseguranças e desafios passa muitas vezes mais tempo no trabalho do que com a família, constrói um patrimônio, uma reputação e quando chega a certa idade vê tudo aquilo que construiu sem uma continuidade, sem um direcionamento.
Isso pode ocorrer com a sua empresa se na gestão não existir, dentro do planejamento estratégico, um plano de sucessão.
Este plano deve contemplar as etapas necessárias para preparar seus sucessores ou a quem indicar que ficará à frente da gestão da empresa e instrumentalizar de forma técnica como isso irá ocorrer.
A questão é que sua empresa não pode acabar após seu falecimento.
O suor do seu trabalho precisa ser reescrito e eternizado pelo legado que construiu ao longo da vida, com seus filhos dando valor a cada detalhe do todo.
Não existe um modelo padrão para desenvolver um plano de sucessão, mas sim, uma estrutura personalizada que atenda os anseios e necessidades da família, com acompanhamento constante de profissionais habilitados.
Empresário, como você quer ser lembrado quando não estiver mais neste mundo?
Matéria elaborada por
Dr. Guilherme Grzybowski – OAB/PR 62.763.